domingo, 14 de outubro de 2012

Mudanças...





Nas últimas semanas o meu mundo mudou e ensinou-me coisas novas. Às vezes as coisas mais simples são as mais complicadas de se nos entranharem na cabeça. Uma delas aprendi há alguns meses atrás. Devemos sempre estar gratos e lembrarmos todos os dias das coisas boas que temos. Mas quando o mundo todo parece desabar e não se avistam soluções, esta premissa é extremamente complicada.

Outra coisa que fui aprendendo é que eu não tenho de viver para os outros. Pelo menos não mais do que eles vivem para mim. Em primeiro lugar tenho de ser feliz e preocupar-me comigo, só depois poderei dar o meu melhor. E devo sempre dar o meu melhor! Quando nos sentimos perdidos é complicado descortinar as coisas que nos fazem felizes e vamos desabando aos poucos. A névoa instala-se e o mundo parece cinzento. 

“Cada um tem de mim exactamente o que cativou”, Charles Chaplin. Apesar de dar sempre o meu melhor, para eu ser feliz também tenho de me sentir amada. Não tenho o direito de ter expectativas, de achar que me devem amar da mesma maneira que eu amo e que devo receber na mesma medida em que dou. Mas tenho o direito de decidir o que me faz feliz, quem me faz feliz e de o ser. Tenho o direito de reorganizar a minha vida, as minhas prioridades e de mudar os meus desejos e gostos.

A minha felicidade revela-se no brilho do meu olhar quando vejo as pessoas, na força do abraço e no sorriso com que me deixam quando se vão embora. Mede-se pelo tamanho das saudades! Pelo sorriso das lembranças. E, apesar de algumas lembranças serem boas, são apenas isso: boas lembranças de algo que fez parte da minha vida!

­­­­­­­Para ser feliz vou dar valor a quem me dá valor, se preocupa comigo, se lembra de mim e, especialmente, a quem me faz sentir bem e me põe um sorriso no rosto!