A Ninfa Inconstante mostra todas as facetas do estilo de Cabrera Infante: os jogos de palavras que tanto fascinavam esse infatigável explorador da linguagem, as suas referências cinematográficas e literárias, o gosto pelas expressões populares e o sentido de humor único que povoa as suas páginas."
Este foi um dos mais complicados daqueles que li até agora! Tem uma escrita muito densa e a história... bem a história não é muito o meu género. Confesso que não entendi a Estela! No entanto foi óptimo para ficar a conhecer um pouco mais de cinema e de Cuba.
E,
E,
"Durante os anos cinquenta, quando a televisão ainda
não chegara ao Peru, era através da rádio que se difundiam os sonhos, se
transmitiam as notícias e que as vozes fascinantes que davam alma e
forma às histórias rocambolescas que coloriam a sucessão dos dias
penetravam em casa das famílias... Terá sido por essa altura que Pedro
Camacho, autor e intérprete de folhetins radiofónicos boliviano, foi
contratado para aumentar a audiência da Rádio Central de Lima, e que a
tia Júlia, recém-divorciada, chegou igualmente da Bolívia para
transformar a vida de Varguitas, estudante de direito, aprendiz de
escritor e responsável pelos serviços de informação de uma estação de
rádio.
A estrutura deste romance desenvolve-se em dois níveis que correm paralelos numa perfeita alternância. Por um lado, Varguitas e a sua adolescência, a descoberta do amor e da tia Júlia, a mulher flaubertiana com quem terá uma relação amorosa; por outro, a imaginação prodigiosa de Pedro Camacho e as suas histórias delirantes, aventuras que no fim se confundem para se tornarem uma só. E, subjacente a ambas, a voz difundida pelas ondas populares de uma estação de rádio de Lima, que possibilita o reencontro último com a dimensão mágica da palavra."
A estrutura deste romance desenvolve-se em dois níveis que correm paralelos numa perfeita alternância. Por um lado, Varguitas e a sua adolescência, a descoberta do amor e da tia Júlia, a mulher flaubertiana com quem terá uma relação amorosa; por outro, a imaginação prodigiosa de Pedro Camacho e as suas histórias delirantes, aventuras que no fim se confundem para se tornarem uma só. E, subjacente a ambas, a voz difundida pelas ondas populares de uma estação de rádio de Lima, que possibilita o reencontro último com a dimensão mágica da palavra."
Muitas histórias num livro só... Ao início foi complicado perceber o que se estava a passar, mas a partir do meio li-o de um fôlego só! Aconselho-o vivamente;) Mostra o que as rádio-novelas significavam num mundo sem televisão e também a enorme força e peso da família em certas culturas.
BTW: Estes foram os livros que mais demorei a ler...
Bjs
4 comentários:
Nem o autor conheço:(
O segundo ganhou o Nobel da literatura;)
Bjs
Que belas sugestões :)
Tenho o segundo em lista de espera :)))
Bjs
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