fui aprendendo é que eu não tenho
de viver para os outros. Pelo menos não mais do que eles vivem para mim. Em
primeiro lugar tenho de ser feliz e preocupar-me comigo, só depois poderei dar
o meu melhor. E devo sempre dar o meu melhor! Quando nos sentimos perdidos é
complicado descortinar as coisas que nos fazem felizes e vamos desabando aos
poucos. A névoa instala-se e o mundo parece cinzento.
“Cada
um tem de mim exactamente o que cativou”, Charles Chaplin. Apesar de dar sempre
o meu melhor, para eu ser feliz também tenho de me sentir amada. Não tenho o
direito de ter expectativas, de achar que me devem amar da mesma maneira que eu
amo e que devo receber na mesma medida em que dou. Mas tenho o direito de
decidir o que me faz feliz, quem me faz feliz e de o ser. Tenho o direito de
reorganizar a minha vida, as minhas prioridades e de mudar os meus desejos e
gostos.
A
minha felicidade revela-se no brilho do meu olhar quando vejo as pessoas, na
força do abraço e no sorriso com que me deixam quando se vão embora. Mede-se
pelo tamanho das saudades! Pelo sorriso das lembranças. E, apesar de algumas
lembranças serem boas, são apenas isso: boas lembranças de algo que fez parte
da minha vida!
Para ser feliz vou dar valor a quem me dá valor, se
preocupa comigo, se lembra de mim e, especialmente, a quem me faz sentir bem e
me põe um sorriso no rosto!
2 comentários:
Que palavras tão verdadeiras :)
Já tinha saudades.
Beijinho
Adorei o post, identifico-me e concordo em tudo.
Bjokas
Enviar um comentário