Medo e preguiça, dois factores que
atrapalham a minha vida, mas que eu não consigo ultrapassar.
Não gosto de conflitos, nunca gostei e, por vezes, isso faz com que me cale e não dê as minhas opiniões. Umas vezes porque acho que as minhas opiniões são menos válidas que as das outras pessoas e tenho medo de não estar tão bem informada, outras vezes porque não vale a pena o conflito de ideias. Gosto do meu sossego!
Não é que não fale. Já na primária me chamavam a grafonola, mas em opiniões fracturantes na sociedade (políticas internas ou externas, desporto, prioridades, etc.) muitas vezes, prefiro estar calada ou acenar, dando a entender que compreendo a posição da outra pessoa, mas sem me comprometer ou concordar. Acho que o respeito nas relações é essencial, no entanto, com esta minha posição, acabo por me anular e ouvir mais disparates dos que aqueles que devia, ou, melhor dizendo, anular-me e não mostrar aos outros aquilo que sou e penso.
Neste caso o blogue ajuda. Posso ter amigos e família a lerem o blogue, mas aqui sou eu e digo o que quero, ainda que não tanto quanto deveria!
Em relação à preguiça, por vezes ponho-me a pensar que devia mudar a minha casa – pintar, arranjar cortinados e candeeiros, comprar estantes, colocar quadros e fotografias nas paredes e arrumá-la. Sobretudo arrumá-la! Deitar fora os tarecos que me ofereceram na primária e que eu ainda guardo porque me fazem lembrar que, em determinada altura, alguém se importou e pensou naquele presente para me dar. Arrumar a roupa toda por tamanhos – com os quilos que engordei os tamanhos vão do 36 ao 42 - e não a quero dar toda porque ainda tenho esperança de vir a perder as banhas de bebé!
Já cá estou há dez anos e muitas vezes penso que ainda não acabei de me mudar! Faço o básico e sobrevivo, mas parece que muita coisa ainda não está completa e, no meio do que está por fazer, encontro alguma paz. Como se assim dissesse a mim mesma: Amanhã podes voltar que ainda há trabalho, ainda tens coisas para fazer, para acabar. E quando deixar de as ter? Quando deixar de ter de pensar nestas coisas e tiver de arrumar só o básico? E quando for só a rotina, sem ter nada que me preocupe? O que faço depois? Ao fim de tanto tempo, às vezes fico triste porque ainda preciso de arrumar e arranjar muitas coisas, outras vezes é isso que me traz paz. Fará isto algum sentido?
Não gosto de conflitos, nunca gostei e, por vezes, isso faz com que me cale e não dê as minhas opiniões. Umas vezes porque acho que as minhas opiniões são menos válidas que as das outras pessoas e tenho medo de não estar tão bem informada, outras vezes porque não vale a pena o conflito de ideias. Gosto do meu sossego!
Não é que não fale. Já na primária me chamavam a grafonola, mas em opiniões fracturantes na sociedade (políticas internas ou externas, desporto, prioridades, etc.) muitas vezes, prefiro estar calada ou acenar, dando a entender que compreendo a posição da outra pessoa, mas sem me comprometer ou concordar. Acho que o respeito nas relações é essencial, no entanto, com esta minha posição, acabo por me anular e ouvir mais disparates dos que aqueles que devia, ou, melhor dizendo, anular-me e não mostrar aos outros aquilo que sou e penso.
Neste caso o blogue ajuda. Posso ter amigos e família a lerem o blogue, mas aqui sou eu e digo o que quero, ainda que não tanto quanto deveria!
Em relação à preguiça, por vezes ponho-me a pensar que devia mudar a minha casa – pintar, arranjar cortinados e candeeiros, comprar estantes, colocar quadros e fotografias nas paredes e arrumá-la. Sobretudo arrumá-la! Deitar fora os tarecos que me ofereceram na primária e que eu ainda guardo porque me fazem lembrar que, em determinada altura, alguém se importou e pensou naquele presente para me dar. Arrumar a roupa toda por tamanhos – com os quilos que engordei os tamanhos vão do 36 ao 42 - e não a quero dar toda porque ainda tenho esperança de vir a perder as banhas de bebé!
Já cá estou há dez anos e muitas vezes penso que ainda não acabei de me mudar! Faço o básico e sobrevivo, mas parece que muita coisa ainda não está completa e, no meio do que está por fazer, encontro alguma paz. Como se assim dissesse a mim mesma: Amanhã podes voltar que ainda há trabalho, ainda tens coisas para fazer, para acabar. E quando deixar de as ter? Quando deixar de ter de pensar nestas coisas e tiver de arrumar só o básico? E quando for só a rotina, sem ter nada que me preocupe? O que faço depois? Ao fim de tanto tempo, às vezes fico triste porque ainda preciso de arrumar e arranjar muitas coisas, outras vezes é isso que me traz paz. Fará isto algum sentido?
5 comentários:
Claro que sim...faz-me lembrar um video que vi ontem: https://www.youtube.com/watch?v=Lp7E973zozc
Gostei muito krasiva. Obrigado :-)
Claro que sim, faz sentido e faz parte de sermos criativos, uns mais que outros. O essencial é que, quando arrumamos totalmente, no fim temos sempre novas ideias, e assim lá voltamos a mudar e arrumar, lol ;).
Como te entendo. Mas sim, quando terminares uma arrumaçao vais encontrar novas. Ha sempre alguma coisa a organizar, a gente inventa
Obrigada a todas :) Vou tentar começar aos poucos.
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